Introdução alimentar da criança

Introdução alimentar

 

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Se o seu bebê já passou pelos tão temerosos primeiros seis meses de vida é chegada a hora de falarmos do tão esperado momento de começar a introdução alimentar. Inicialmente, é importante relembrar as mamães e papais de plantão que até os seis meses o bebê deve ter somente o leite materno ou fórmula, se for o caso, como único alimento, de acordo com as indicações do Ministério da Saúde. 

Tendo passado esses seis meses de adaptação e reconhecimento do bebê com o ambiente em que ele está inserido, tanto o organismo dele quanto o cérebro estão em constante desenvolvimento e é esse o momento para começar a introduzir outros alimentos que forneçam nutrientes e vitaminas para que essa evolução ocorra da melhor forma possível.

O início da introdução alimentar, muitas vezes, pode ser frustrante para os pais, já que o bebê não vai devorar e amar os alimentos na primeira oportunidade. De acordo com uma pesquisa feita em campo, boa parte das mães precisam oferecer o mesmo alimento cerca de 8 a 10 vezes, em ocasiões distintas, até ter certeza de que a criança não gostou realmente. 

A introdução alimentar pode ser um processo exaustivo para os cuidadores, mas isso é algo completamente normal e plausível, tendo em vista que em algum momento da sua vida você provou algo que supostamente não gostava e passou a aprovar. Os bebês são exatamente assim, com um “plus” de que estão descobrindo e aprendendo a usar todos os sentidos. 

Para definir quais são os melhores alimentos para começar a introdução alimentar é importante lembrar que os pais têm um papel fundamental nesse processo, por mais que você introduza os alimentos da forma tradicional, com o auxílio de papinhas, em algum momento o seu filho vai pedir e querer o que os pais estão comendo. Com a chegada de um filho, os hábitos alimentares da família devem ser analisados, isso se você quer que seu filho seja uma criança saudável. 

Zero açúcar até os dois anos de vida, pratos variados, cozidos ao vapor, leguminosas, bastante frutas, etc. Todas essas indicações são cruciais para o fornecimento de vitaminas para as crianças. É muito comum que uma criança mude de preferências ao longo da sua infância, não necessariamente um bebê irá manter sua paixão por melancias ao decorrer dos seus dois primeiros anos, por isso mantenha a calma e o pé no chão nesse processo.

“Ah, mas eu já sigo todas as orientações, mas meu filho não quer comer, o que eu faço?”. Essa frase é quase que um mantra no universo dos bebês, para mudar esse quadro é importante buscar alternativas que proponham alterações positivas. 

Esse é o momento perfeito para criar laços entre a criança e o restante da família, leve seu filho para mesa, com auxílio de cadeirões, por exemplo. Busque proporcionar que as refeições sejam prazerosas, quando muito pequeninos os bebês tendem a ser mais inquietos, então leve um brinquedo para mesa e brinque com ele enquanto você leva às colheradas até o destino. Não force nada, seja paciente, cante músicas para chamar a atenção ou faça uma pequena pausa para a criança relaxar, trocar a fralda e depois tente novamente. 

Um recado importante para todas as mamães, os papais ou cuidadores, tenham em mente que a opinião acerca da alimentação dos seus filhos é dever somente de vocês. Esse é o momento para dar ouvidos ao pediatra, nutricionista, aos profissionais da saúde e não a todos que querem dar palpites, muitas vezes errôneos, sobre a alimentação da criança.

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