Bebê: o que a mãe do pode fazer para dormir mais?
Muitos são os desafios presentes na maternidade e o sono pode ser um exemplo claro da dificuldade em ser mãe.
Hoje, o formato é um pouco diferente, convidamos a arquiteta Shirley Vianna, que é mãe do Murilo de um 1 ano e 6 meses, para nos contar um pouco mais sobre esse processo.
- Shirley, como são as noites com seu bebê hoje?
R: Atualmente é razoável, tem noites longas em que conseguimos descansar, mas têm outras que são bem intensas.
- O que acontecia nessas noites? E o que você e seu companheiro faziam?
R: Nessas noites ele acorda bastante, sendo que muitas vezes ele acorda e sempre está com os olhos abertos, são mais delírios e neste momento não sabemos muito que fazer. Eu ou o meu esposo esperamos até que ele volte a dormir, para só assim voltarmos para nossas camas.
- Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou nesse processo?
R: Ficar acordada! Brincadeirinha, mas com fundo de verdade. O sono é algo muito difícil, quando bate é algo que é impossível controlar. Durante as madrugadas era ainda mais forte, imagina seu filho acordando de hora em hora e você olhar para os lados e ver que depende de você, que é a única ali e que você tem que dar um jeito, porque não tem outra pessoa. Às vezes tinha ajuda do meu esposo, mas o fardo maior é da mãe! Tinha sono, de manhã, de tarde, de noite e assim vai, eu vivia com sono.
- O bebê tem uma rotina antes do sono? Se sim, foi difícil estabelecê-la?
R: Sim, ele tem uma rotina de coisas a fazer e de horários. No começo foi bem complicado, porque todos os dias ele mudava essa rotina, mas a partir do quarto mês ele começou a seguir sempre a mesma rotina.
- Como funciona a rotina de sono do bebê?
R: A noite ele brinca, janta, após o jantar vamos para o banho que às vezes é divertido e outras nem tanto, já que ele chora bastante. Logo após vamos para o quarto, ele mama na mamadeira, oramos, cantamos louvores e depois o coloco para dormir.
- Qual foi o período mais fácil ou mais difícil em relação ao sono?
R: O mais fácil foi do 1 mês de vida até os 4 meses e o mais difícil entre os 5 meses e o 1 ano e 2 meses, depois do desmame noturno ajudou um pouco a noite de sono.
- Você citou o desmame noturno, com que idade foi iniciado e como foi para você e para criança?
R: Iniciamos o desmame quando a criança tinha 1 ano e 4 meses, eu havia chegado ao meu limite, todas as mães têm um limite que vão avisá-las quando chegarem à exaustão e o meu estava me alertando. Nesse dia fui até o meu esposo para falar sobre o que estava sentindo e que gostaria de iniciar o desmame noturno, ele concordou com a minha decisão. Por coincidência, no mesmo dia a minha sogra foi nos fazer uma visita e nos ofereceu para passar três noites com o Murilo, a tão famosa regrinha dos três.
- Essas noites foram fáceis para vocês?
R: Nem um pouco, a princípio o nosso sentimento era de esperança que a partir dessas noites ele melhorasse, mas foi só chegar em casa que desabei a chorar quando não encontrei meu filho lá.
- O que mudou com a regrinha de três?
R: Tudo! O Murilo não dormia e não deixava ninguém dormir, com a regrinhas dos três somado ao desmame noturno, ele passou a ter noites de sono muito melhores.