Pós-operatório da cesárea: o que você precisa saber

Pós-operatório da cesárea

Pós- operatório da cesárea: entenda quais são os cuidados necessários após o procedimento.

A cesárea é uma intervenção cirúrgica que, em suma maioria dos casos, ocorre quando a primeira opção do parto normal é impossibilidade, quando há riscos para mãe ou para o bebê durante o parto. Apesar disso, a cesárea é a primeira opção para uma parcela de mães e o direito à escolha é garantido por lei no Brasil. 

Esse procedimento pode proporcionar inúmeros desafios, tendo em vista que, a mulher acaba de ser submetida a uma intervenção cirúrgica, sendo assim, também demanda de cuidados pós-operatório, sem falar que ela entra no período de puerpério e ainda tem as responsabilidades que um recém nascido requer.

As fortes dores no pós-operatório podem influenciar negativamente no processo de amamentação e esse ser um novo motivo de preocupação. Importante ressaltar que não existe uma regra que faça com que todas as mulheres tenham fortes dores, algumas lidaram melhor com o procedimento do que outras, principalmente porque a dor é algo relativo e podem existir inúmeros níveis de dores. 

Essa mulher está passando pelo momento mais sensível de sua vida, segurando um bebê nos braços, que inclusive, muitas vezes não consegue aprender a mamar nas primeiras tentativas.

“Mas, afinal, o que fazer em uma hora dessa?”

Há algumas indicações pós-parto que devem ser seguidas para que a recuperação da mãe ocorra da melhor forma possível. 

  1. Uma delas envolve toda a família e amigos, sim, estamos falando da famosa rede de apoio, acionem essas pessoas queridas e que estejam dispostas a cooperar durante essa fase difícil. Adentrando esse universo, uma dica para a rede de apoio é: presenteie os bebês, mas não esqueçam da mãe que também necessita de atenção;
  2. Faça um repouso absoluto por no mínimo quinze dias;
  3. Evite fazer comparações, ou dar palpites como: “você deveria ter escolhido o parto normal”, comentários assim são destrutivos nesse momento;
  4. Faça exercícios, como leves caminhadas, mas não pegue peso;
  5. Não dirija;
  6. Se alimente de forma saudável, coma bastante leguminosas, ovos, peixes, cereais, frutas, etc. Procurar orientações de um nutricionista nesse momento pode ser de grande valia;

Essas são dicas que somadas a todas as recomendações dadas pela equipe médica farão com que a mulher e a criança passem por esse processo de maneira saudável e menos traumática possível.

É importante ressaltar que muitas mães não sofrem por episódios de fortes dores, ou têm resultados diferentes, o que é completamente normal. Esse artigo não tem como intuito amedrontar as futuras mamães, pelo contrário, esse texto é uma forma de apoio para todas as mulheres que passam por esse processo e se sentem invalidadas de alguma forma. Essas mulheres precisam saber que essa não é uma condição permanente, que é algo mais comum do que pensam e que, pedir ajuda de outras pessoas, sendo a rede de apoio ou profissionais da saúde pode ser a melhor decisão para a sua saúde e a de seu bebê.  

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