Primeiros Passos do Bebê

Os primeiros passos

Se você nunca viu um vídeo viral de uma criança dando os seus primeiros passos com os papais corujas vibrando, tire alguns minutinhos para assistir porque a garantia de serotonina é certeira. 

Pequenos movimentos que significam um grande avanço e é comum que os familiares façam desse momento um grande evento. A partir desse dia, os cuidadores podem redobrar a atenção, porque é agora que “os jogos começam”. 

Para iniciarmos uma discussão acerca desse processo é importante alertar aos pais que cada criança tem seu próprio desenvolvimento, a famosa frase “não meça suas conquistas com a régua do outro” faz ainda mais sentido quando estamos falando de bebês. 

Tendo isso em vista, é impossível apontar para um modelo de desenvolvimento que todas as crianças devem seguir à risca. Especialistas afirmam que o período para que uma criança comece a andar é iniciado aos sete meses onde ela aprende a sentar, com nove começa a engatinhar e com um ano já está dando os primeiros passos. Mas, esse é um exemplo que tem como intuito de simular um possível parâmetro em que os pais possam basear-se, mas que existe com uma certa flexibilidade, já que cada criança tem sua própria linha de evolução. 

O desenvolvimento do bebê começa a partir da cabeça, primeiro começa a mexer a cabeça, depois a mover o tronco no berço, em seguida aprende a sentar e assim por diante, com a chegada dos meses a criança vai ganhando mais autonomia sobre o próprio corpo e seus movimentos vão mudando, inclusive especialistas apontam que movimentos comuns de recém-nascidos, como quando o bebê aperta a mão de alguém, esse é um reflexo temporário e caso permaneça por vários meses pode ser sim, um sinal de alguma doença que deve ser tratada. Ou seja, as crianças se desenvolvem a cada dia e é preciso estar atento a essas transformações.

Com o passar dos meses o bebê constrói uma resistência maior e logo o bebê estará pronto para dar o próximo passo em direção ao seu desenvolvimento. O exemplo citado anteriormente não exclui que existem crianças que pulem a parte do engatinhar e vão direto para dar os primeiros passos, especialistas indicam que não é o ideal que os bebês ignorem a fase do engatinhar. Mas se esse for o caso de seu filho, não há motivos para alarde, entretanto é sempre importante buscar a opinião do médico-pediatra da criança.

Os pais têm um papel fundamental para o avanço dos filhos, apesar da curiosidade natural dos pequenos as crianças precisam de motivação dos familiares e até mesmo de profissionais da saúde, como fisioterapeutas. 

Papais e mamães que desejam colaborar com esse processo, busquem fazer exercícios simples como, o movimento de andar de bicicleta, para que elas desenvolvam o controle necessário da musculatura para começar a andar. Evite o uso de andadores, porque ao usá-los a criança fica suspensa no aparelho andando somente com a ponta dos pés, podendo gerar inúmeros problemas futuros, profissionais da saúde refutam a prática. 

Como saber o que o bebê quer?

O que o bebê está querendo dizer? 

Tem muitas mamães e papais que falam várias linguas. Sendo esse ou não o seu caso, o choro do bebê é uma nova lingua que vai te desafiar. Já posso ouvir os comentários por de trás da telinha como, “que absurdo, esse povo está maluco”, ou frases do gênero.

 

Existe técnica para entender o choro do bebê?

E se eu te disser que existe uma técnica criada para decifrar o choro de um bebê, seja ele um brasileiro de carteirinha ou até mesmo um coreano recém nascido? Supreendente, não?

Dunstan Baby Language é o nome da teoria criada pela Priscilla Dunstan, que propõe que até o terceiro mês de vida, todos os bebês emitem os mesmos tipos de choros, independente da cultura em que estão inseridos. 

A teoria afirma que existem cinco tipos de sons, cada um com um significado. São eles: 

#1 “Néh”. O primeiro som é o de “neh”, som emitido quando a criança está com a língua no céu da boca e seu significado é nada menos do que fome;

#2 “Eh”. Este é o segundo som, semelhante ao anterior. O “Eh” que significa a presença de gases ou arrotos;

#3 “Heh”. O terceiro tem som de “heh” que aponta para um desconforto. Ocorre por exemplo quando o recém nascido está em uma posição incômoda no berço, mas ainda não tem estrutura suficiente para mover-se sozinho;

#4 “Owh”. O quarto som emitido é “owh” que significa sono, facilmente reconhecido pois o bebê emite outros sinais quando é chegada a hora da soneca, como levar as mãozinhas até os olhos ou o abrir a boca para bocejar; 

#5 “Eairh”. Por último, o som de “eairh” significa que o bebê está sentindo cólica, ou até mesmo que ele está altamente irritado. 

 

O que fazer para acalmar o bebê?

Depois de compreendido os tipos de choros, é importante compreender o que fazer para acalmar o bebê. Cada caso requer um cuidado diferente.

Para o “neh” o cuidado é simples. Busque amamentar a criança em um lugar confortável para a mamãe e para a criança, para que ela se alimente e fique mais calma.

Já para o “eh”, a primeira hipótese é que o bebê está com gases. Fazer uma massagem na barriginha da criança pode auxiliar na melhora da dor. Em casos de arroto, posicione a criança em pé e massageie as costas para que ela possa regurgitar. 

Se você está ouvindo o som de “heh”, uma simples virada de posição já deve ajudar ele ficar mais confortável. Preste atenção porque esse choro também pode significar umidade. Nesse caso basta fazer a higiene adequada. Na maioria das vezes, a troca de fraldas já faz o bebê se acalmar.

O quinto e último de choro pode significar irritabilidade. Procure saber qual é a causa, seja ela uma cólica, ou até mesmo um outro motivo que foi agravado porque não foi atendido anteriormente.

 

Como se comunicar com o bebê? 

De acordo com Priscilla, esta linguagem é muito poderosa. Se os pais reconhecerem os sons emitidos e buscarem atender o chamado de seus filhos como citado na teoria, eles não só terão grandes chances de ver seus filhos responderem melhor, mas também essa linguagem de sons irá perdurar por mais meses. Segundo Prisicilla, o bebê entende que foi compreendido quando chorou e permanecerá se comunicando dessa forma. O que você acha de tentar? Faça um teste e veja se funciona. Nos envie seu feedback.

 

Editorial Bric Saúde

O que fazer quando a criança cai e bate a cabeça?

O que fazer quando a criança bate a cabeça?

Se você é uma mamãe ou papai já deve ter percebido que é inevitável que seu filho caia. Isso ocorre com mais frequência em crianças de até dois anos. Nesse período as crianças são mais instáveis e não tem total controle do seu próprio corpo. 

A conduta que os pais devem ter pós queda é diferente com base na idade da criança. Especialistas indicam que para bebês menores de um ano o mais indicado é levá-los rapidamente para um pronto-socorro. Após o primeiro ano de vida, um olhar mais aguçado dos pais pode ser suficiente para identificar se houve impacto muito forte e quais foram as reações que a criança teve, para assim, decidir se é necessário buscar ajuda médica.

 

E quando a criança chora muito após um acidente?

Logo após a queda é normal que a criança fique irritada e chore bastante. Nesse momento é importante que os pais não façam do episódio um grande evento, e evitem demonstrar uma preocupação exacerbada, muitas vezes a criança se assusta com a reação dos pais ou familiares e acaba chorando ainda mais. Por outro lado, se os pais percebem que o choro não é decorrente do susto ou irritação, mas de dor muito pesada, é importante levá-la ao médico.

Em caso de lesões leves, faça uma compressa de água fria, coloque gelo no “galo”, faça o uso de pomadas até que a criança se acalme e não reclame mais de dores. 

 

Mas, como saber se a lesão foi grave?

Observe quais foram as reações da criança após bater a cabeça. Tais reações vão acusar qual foi a gravidade do caso. Nas primeiras 24 horas, preste atenção nos seguintes sinais: vômito, mudança de comportamento, desmaio, dificuldade na locomoção, padrão da respiração diferente, mudança de humor, alteração na visão, sangue saindo pelos ouvidos ou sono excessivo. Todos esses são sinais de alerta que o cérebro libera para avisar de um possível traumatismo. Ao perceber qualquer um dos sintomas descritos, ligue imediatamente para o 192 ou procure o pronto socorro mais perto de onde você mora.

Caso não haja nenhum dos sintomas citados acima durante as primeiras 24 horas ou até mesmo, 48 horas, dificilmente houve algum dano que acompanhará a vida da criança. Mas, se mesmo assim, os pais se sentem incomodados com a possibilidade, nada os impede de procurar uma opinião médica sobre o ocorrido. 

 

Como é realizado o diagnóstico?

Muitas mamães e papais levam seus filhos para o pronto socorro em busca de um raio X. Esta é uma primeira abordagem popular e importante, que ajuda a detectar fraturas mais imediatas. Entretanto, o médico deverá decidir se essa abordagem é necessária ou mesmo suficiente. Em alguns casos, os pais estão mais assustados mas não houve nada grave. Já em outros casos, como de fraturas no interior da cabeça (calota crâniana), é necessária uma tomografia para o diagnóstico. O médico é sempre o responsável e mais praparado para avaliar a gravidade do caso e a conduta adequada. Mesmo que você se informe pela internet, converse com o médico e dê a ele o maior detalhamento possível sobre o que aconteceu.

 

Mais uma fase – vai dar tudo certo! 

Lidar com as quedas dos pequenos faz parte do papel dos pais e não é nada fácil. É um dos temas que mais assuta. Mas como tudo, são fases da experiência de cuidar dos filhos e fazê-los crescer. Não desanime nem se desepere. Vai dar tudo certo!