Estou grávida, e agora?

Estou grávida, e agora?

Quando descobre que está grávida, a futura mamãe de primeira viagem se vê diante de um desafio desconhecido. “Estou grávida, e agora?” Siga conosco para saber os primeiros passos.

Para uma gestação saudável é o agendamento do pré-natal junto a um obstetra. O pré-natal inclui a prevenção, a promoção da saúde e o tratamento dos problemas que ocorrem e durante o período gestacional.

Com o acompanhamento regular junto ao obstetra, a mamãe poderá reduzir os riscos de complicações na gestação e também os diminuir os riscos no parto.

Dica #1: Escolha do médico obstetra

Nem sempre é fácil escolher o médico que irá lhe acompanhar nessa fase, mas encontrar alguém com quem você se identifique faz toda diferença.

Alguns médicos variam seu estilo. Muitos já adotam um atendimento mais humanizado, desde a assistência até o parto.

O atendimento humanizado nada mais é do que aquele que prioriza e ressalta o respeito que o obstetra tratará a gestante ao longo da gravidez.

Mas um atendimento humanizado não significa, por outro lado, um competência técnica elevada. Então, se você puder escolher, reflita sobre o que é mais importante para você, porque fará diferença.

Com um médico de sua preferência, é importante que você não tenha vergonha e tire todas as dúvidas e ansiedades durante as consultas. Além disso, você receberá orientações e fará exames complementares.

Dica #2: Leia sobre maternidade

Outra dica importante é fazer leituras sobre a maternidade. Isso te ajudará como mamãe, principalmente se você for de primeira viagem, a conhecer um pouco mais sobre esse novo mundo.

E ler também te prepara emocionalmente para todas as etapas da gravidez. Por exemplo, o blog do Bric tem uma categoria de artigos específicos para gestantes e, por isso é um ótimo ponto de partida.

Um outro exemplo de tema para leitura é o tipo de parto. Se você deseja o parto normal, vai querer pesquisar sobre como preparar também o corpo para o momento do parto.

Artigos sobre as técnicas de fisioterapia pélvica são ótimos para isso! Então vá pesquisando e lendo sobre suas preferências.

Dica #3: Como diminuir a preocupação financeira

Por fim, muitas mamães perdem o sono com a preocupação financeira. E temos várias dicas para evitar isso.

Uma boa dica é criar uma listinha do que é realmente necessário nos primeiros meses de vida. Faça um chá-de-bebê que já ajuda a ganhar muitos itens.

Procure se informar também sobre os programas do governo de apoio a maternidade. Existem muitos programas de Estados e Municípios com esse fim. Verifique no seu município com sua agente de saúde.

Se você gosta de livros, seguem algumas dicas de leitura:
– O que esperar quando você está esperando, Arlene Eisenberg
– Filhos: Da gravidez aos 2 anos, Fábio Ancona Lopez

Gostou do artigo preparando para o parto? Conta pra gente nos comentários mamãe!

Dra. Stephani Ruschi

ESTUDO: Amamentação nas primeiras horas de vida protege contra o uso de chupeta

ESTUDO: Amamentação nas primeiras horas de vida protege contra o uso de chupeta

Chupeta, e agora devo usar ou não? Vamos entender esse assunto um tanto quanto polêmico? Vem comigo!

Hoje trouxe um estudo muito interessante feito aqui no Brasil sobre os fatores de risco para o uso de chupeta no primeiro ano de vida do bebê e a relação da amamentação nas primeiras horas de vida para a prevenção do uso da chupeta.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recomenda-se que os pais ou responsáveis tenham uma visão clara e baseada em evidências dos “prós e contras” do uso de chupeta, para que, junto ao seu pediatra, possam tomar uma decisão sobre oferecê-la ou não aos seus filhos. Mas é fato: crianças que usam chupeta mamam por menos tempo.

Para o estudo, foram coletados dados antropométricos (peso, altura, circunferências do corpo e dobras cutâneas) de cerca de 1.150 bebês logo após seu nascimento. Após 6 meses, foram coletados dados de 619 desses bebês sobre suas práticas de amamentação e sobre o uso de chupeta. Após 12 meses, foram coletados os mesmos dados das 532 crianças restantes.

E o resultado? A incidência de uso de chupeta no primeiro ano de vida ocorreu em 60% dos casos examinados. A análise revela que bebês que foram amamentados nos primeiros 30 minutos após o nascimento, tiveram um risco 25% menor de usar chupeta no primeiro ano de vida. Já aqueles que foram alimentados entre 30 minutos e 6 horas após o nascimento, tiveram um risco 18% menor em comparação com aqueles que não foram amamentados ou demoraram mais do que este período para serem amamentados.

Outro ponto interessante que foi mostrado no estudo é que, de acordo com os resultados, o risco do uso de chupeta no primeiro ano de vida é 33% maior quando a mãe tinha menos de 18 anos de idade.

Analisando os resultados, é possível assumir que a constatação de que 6 em cada 10 crianças usavam chupeta no primeiro ano de vida é real. Esses dados ressaltam a importância da prevenção da chupeta, principalmente no primeiro ano de vida do bebê para garantir, entre outros pontos, a prevalência da amamentação até os 2 anos de vida.

E um dos achados mais importantes do estudo: o início do aleitamento materno nas primeiras horas de vida, especialmente nos primeiros 30 minutos de vida, é um fator de proteção para o aleitamento materno e contra o uso de chupeta!

Ah! Mas Dra. Kelly @pediatriadescomplicada, eu sempre usei chupeta, meu bebê não teve confusão de bicos, e foi ÓTIMO! Opinião pessoal é diferente de ciência, gente! Seu caso é seu, mas o que os estudos mostram é que realmente a chupeta pode atrapalhar a amamentação, levando à redução do tempo de mamada por dia, à confusão de bicos e ao desmame precoce!

Por isso gente, reforço aqui: cada escolha que fizermos, deve ser embasado em informações corretas, embasadas em ciência sempre! E que você possa fazer escolhas que vão nortear seu maternar e apoiar aquilo que você tem como mais importante! 

Gostou de saber sobre como a amamentação nas primeiras horas de vida protege? Quer ver o estudo na íntegra e como chegaram a estes resultados?

Acesse: https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/bfm.2020.0054

Dra Kelly Marques Oliveira | CRM 145039

Como identificar os primeiros sinais de TDAH?

Como identificar os primeiros sinais de TDAH?

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é o transtorno de desenvolvimento mais comum da infância. Tem origem genética e sofre influência de fatores ambientais. É frequentemente passado de pais para filhos (alta hereditariedade).

Ter parentes de primeiro grau com TDAH aumenta de 4 a 5x a chance de o transtorno acontecer. O mais comum é que os sintomas surjam na primeira infância, sendo que 50 a 80% dos pacientes continuará apresentando sintomas na adolescência e 40% na idade adulta.

Quais os principais sintomas de TDAH?

Um indivíduo com TDAH apresenta dificuldade em manter a atenção, dificuldade em monitorar e inibir certos comportamentos, menor habilidade para planejamento e na memória de trabalho. Os sinais e sintomas observados estão relacionados como hiperatividade, impulsividade e/ou déficit de atenção.

Alguns sinais de hiperatividade: A criança está frequentemente a mil por hora, fala em excesso, interrompe os outros, responde a perguntas antes de elas terem sido finalizadas, tem dificuldade para brincar ou envolver-se em tarefas calmas. Alguns sinais de Déficit de atenção: frequentemente esquece objetos necessários para realizar suas atividades, não segue instruções até o fim, tem dificuldade para finalizar e organizar suas tarefas, evita atividades que exijam esforço mental prolongado.

O início dos sintomas antes dos 12 anos de idade é um critério para o diagnóstico. Usualmente os sintomas de hiperatividade surgem entre 3 e 4 anos e sintomas de déficit de atenção entre 5 e 8 anos.

Acredita-se que os sinais e sintomas tenham relação com um déficit em uma função do cérebro chamada de função executiva. Esse déficit ocorre por alterações em múltiplos circuitos cerebrais, principalmente localizadas na região frontal.

Se você, mamãe, identificar os sinais do TDAH no seu filho, não deixe de procurar um profissional para te auxiliar melhor!

O que achou deste post? Conta pra gente nos comentários mamãe, aproveita e confere esse outro: A importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil

Dra. Ana Carolina Macedo | Neurologista Infantil

Existe leite materno fraco?

Existe leite materno fraco?

​“O Leite Humano é muito mais do que uma fonte de nutrientes, é uma substância VIVA, de grande complexidade biológica.”​

Não existe “leite fraco”. O que leva muitas mulheres a pensar que o seu leite é fraco, por vezes, é o excessivo choro do bebê, que parece querer mamar a toda hora. Nessa hora, as mães precisam ter consciência e manter a calma, pois são nestes primeiros meses de vida da criança que o choro é sua única forma de comunicação com o mundo.

O leite materno é um SISTEMA ATIVO

É no composto do leite onde são encontrados diversos tipos de anticorpos específicos para cada criança, de acordo com as necessidades de cada bebê. Além disso, ele também contém substância essenciais para a nutrição adequada dos pequenos. O leite materno apresenta enzimas que criam camadas protetoras dentro, e uma das principais é a IgA secretora, cujo objetivo é compor a mucosa dos aparelhos respiratório e gastrointestinal do bebê, criando um ambiente hostil para os microrganismos aproveitadores que podem causar infecções. Ou seja, o risco de contrair alergias, asmas e infecções intestinais, por exemplo, é bem menor.

O leite materno é um alimento completo e fabricado para cada bebê. O líquido é elaborado dentro do corpo humano com quantidade e tipos de anticorpos específicos de acordo com cada mãe, a depender o ambiente em que ela vive. E é neste ambiente onde também se encontra o bebê, que, por sua vez, também recebe a “vacina” contra os meios externos.

“O leite materno é o alimento mais ​perfeito da natureza”​

Amamentar também auxilia na contração do útero, fazendo o corpo da mulher voltar ao normal após a gestação, por meio da produção do hormônio ocitocina. A amamentação em si também ajuda na diminuição do desconforto da mama, já que o acúmulo de leite nas glândulas mamárias podem causar dor, seios endurecidos, aumento da temperatura no local e, em casos de mastite (quando o leite entope as glândulas mamárias), até mesmo febre.

O colostro, primeiro leite que você produz quando começa a amamentar, é o alimento ideal para o recém-nascido. É altamente concentrado, repleto de proteínas e rico em nutrientes – por isso, mesmo uma pequena quantidade pode fazer toda a diferença no pequeno estômago do bebê. O colostro tem baixo teor de gordura, é fácil de digerir e repleto de componentes que iniciam o desenvolvimento do bebê da melhor forma possível. E, talvez ainda mais importante, tem papel fundamental no desenvolvimento do sistema imunológico do bebê.

  • Colostro: nascimento a 2 dias​
  • Leite maduro em 5 dias

O colostro é mais espesso e amarelado do que o leite maduro. Sua composição também é diferente, porque é produzido conforme as necessidades específicas do recém-nascido.

  • O colostro combate as infecções
  • O colostro ajuda no sistema imunológico e no funcionamento do intestino do bebê
  • O colostro ajuda a evitar a icterícia
  • O colostro ajuda no crescimento e desenvolvimento do bebê

E você, gostou de saber se existe leite materno fraco? Conte pra gente nos comentários!

Dra Kelly Marques Oliveira | CRM 145039

Você sabia? Estudos mostram que o leite materno pode proteger o bebê contra COVID-19!

Amamentação pode proteger bebê contra covid19!

Que o leite materno é o alimento mais perfeito e produzido sob medida para o seu bebê, isso já deixamos bem claro, não é mesmo?  

Agora, você já parou para pensar que em tempos de pandemia, por que não recomendamos a interrupção do aleitamento materno de mães e/ou bebês que tenham o diagnóstico confirmado para COVID-19?

A princípio, essa recomendação foi baseada apenas na análise do risco da infecção em crianças vs. os infinitos  benefícios da amamentação.

Mas agora temos cada dia mais evidências que nos mostram que o leite humano de uma mãe recuperada da infecção por SARS-CoV-2 (vírus causador da Covid) transmite anticorpos para o bebê em cerca de 80% dos casos.

Isso já imaginávamos, mas quem acreditaria?

Isso já era esperado porque, em geral, a IgG (um tipo de anticorpo do nosso organismo) presente na corrente sanguínea também é transmitida pelo leite materno quando nos referimos a outras doenças infecciosas que a mãe teve (ou vacinas que tomou) e que também passam a proteger o bebê enquanto ele é amamentado. É importante ressaltar que todos os estudos demonstram a transmissão de anticorpos (que geram nossa imunidade) e não houve qualquer indício da transmissão do vírus em si através da amamentação. Nossa natureza é perfeita a esse ponto!

Observou-se ainda em alguns estudos – como um relatório apoiado pelo NIH/NICHD que comparou o leite e o sangue de mães após a doença e de mães antes de dezembro/2019 e outro estudo de mesma metodologia realizado na Holanda – a presença ainda em maior concentração de outro tipo de anticorpo, um que chamamos sIgA.

E COMO ESSES ANTICORPOS TRANSMITIDOS PELO LEITE PROTEGEM O BEBÊ?

Essa tal sIgA representa nossa primeira linha de defesa, pois atua diretamente em nossas mucosas (dentro do nariz e do intestino, por exemplo). Ela impede que um invasor como o vírus da Covid se ligue em nossas células e seja eliminado antes mesmo de começar a agredir nossa saúde.

Essa estratégia do nosso corpo é tão importante que pela presença de anticorpos específicos – em que a imunoglobulina secretora de IgA é a mais abundante – que há muito tempo observamos uma redução de pelo menos 30% das infecções respiratórias em bebês que amamentam quando comparamos com os que consomem somente fórmulas.

E AS BOAS NOTÍCIAS NÃO PARAM POR AÍ!

Os resultados encontrados são tão  relevantes que o uso dos anticorpos de leite materno purificado já está sendo estudado como possibilidade de tratamento para COVID-19.

Na Holanda, foram encontrados anticorpos contra SARS-CoV-2 em 83% dos casos de mãe que tiveram o diagnóstico de Covid-19, 67% nos casos suspeitos e em NENHUM dos casos controles (são as análises de mães que sempre estiveram saudáveis como base comparativa para estudo. Além disso, concluiu-se que o leite materno de mães que se recuperaram da Covid-19 contém quantidade de IgA contra Covid-19 tanto antes como depois da pasteurização.

O que permanece desconhecido, no entanto, é a extensão e os efeitos de longo prazo da resposta imune do leite ao SARS-CoV-2. Os próprios impactos de proteção de quem já teve a doença também não são totalmente esclarecidos, haja vista a quantidade de casos de reinfecções que estamos vendo.

Independente de incertezas que só podem ser esclarecidas ao longo do tempo através da continuidade dos estudos. Até aqui, há muito o que comemorarmos. Temos, ao que parece, uma produção própria de proteção aos nossos pequenos.

E SERÁ QUE ESSES MESMOS ANTICORPOS TAMBÉM PASSAM APÓS A TOMADA DA VACINA?

Frente aos dados demonstrados em tais estudos, não posso deixar de destacar que é muito possível que os mesmos se repitam em mães que tomarem a vacina. O mecanismo de defesa estimulado pela vacinação é o mesmo que acontece quando pegamos uma doença, com a diferença que planejamos uma exposição viral que desenvolva nosso sistema de defesa sem nos causar a gravidade do adoecimento.

Por isso, vacine-se, se esta for uma decisão compartilhada com orientação médica. Amamente o máximo que puder. E divulgue esse post para alguém que possa ajudar muito saber essa perspectiva do aleitamento materno.

Gostou de saber como a amamentação pode proteger o bebê contra covid19? Qualquer dúvida, deixe aqui nos comentários para mim!

Dra Kelly Marques Oliveira | CRM 145039

Alimentação da mãe que amamenta

Alimentação da mãe que amamenta: Você já se perguntou se a sua alimentação influenciará no leite que você oferta ao seu filho, a resposta é sim! Vamos ver o que dizem os estudos?

Se você já se perguntou se a sua alimentação influenciará no leite que você oferta ao seu filho, a resposta é sim! Vamos ver o que dizem os estudos?

Ácidos graxos: Os estudos são discordantes. A maioria demonstra associação positiva entre ingestão e quantidade no leite materno, mas outros não demonstram nenhuma relação. Esses resultados incluem também gorduras trans e poli-insaturados.
Ácido docosahexaenóico (DHA): A frequência de ingestão de peixes foi correlacionada positivamente com a quantidade de DHA no leite humano.
Vitamina C e B12: O teor das vitaminas no leite é diretamente associado à ingestão materna. No caso da B12, os níveis no soro e no leite foram significativamente mais baixos em mães ovolactovegetarianas.
Vitaminas A e E: A ingestão da mãe está correlacionada ao seu conteúdo no leite materno. No caso da vitamina A, associa-se principalmente ao consumo de alimentos ricos nessa vitamina, como a batata doce.
Vitamina B1: A maior ingestão de vitamina B1 foi significativamente relacionada a níveis aumentados de B1 no leite maduro.
Zinco, cobre e ferro: Não foi encontrada relação com o consumo.
Cálcio e cobre: Também são influenciados pela ingestão da mãe.
Selênio: A ingestão de ovos mostrou correlação positiva, mas fraca, com os níveis de selênio de leite materno.
Chumbo e mercúrio: A ingestão de peixes foi significativamente associada à presença de chumbo, mas não a do mercúrio no leite.
Cromo: Não há correlação com a ingestão.
Arsênio, cádmio, chumbo e alumínio: A ingestão de alimentos enlatados não apresentou correlação com o conteúdo.
Açúcar, proteína e aminoácidos: A dieta materna ou as porcentagens de gordura corporal da mãe não foram associadas com a composição do leite. Mas há uma correlação inversa entre a adiposidade materna e o teor de açúcar do leite. A qualidade e a quantidade de proteína eram relacionadas à relação caseína-proteína do soro de leite, tendo relação positiva com a ingestão de proteína materna. Também foi encontrada correlação entre a concentração de proteína total no leite humano e a ingestão energética diária materna.
Suplementos de óleo de peixe: A maioria dos estudos que usaram suplementos de óleo de peixe mostraram um efeito significativo sobre o conteúdo de DHA e EPA no leite materno.
Vitaminas lipossolúveis e pró-vitaminas: Uma dieta materna com óleo de palma vermelha aumentou os carotenóides pró-vitamina A no leite materno. Além disso, a suplementação com óleo de fígado de bacalhau se correlacionou com níveis significativamente mais baixos de gama-tocoferol no leite materno, mas outras vitaminas lipossolúveis não foram afetadas por essa suplementação. Uma associação direta foi observada entre a mãe e níveis infantis de 25-hidroxi-vitaminaD, sugerindo que a ingestão materna de vitamina D aparece diretamente no leite humano.
Colina: A maior ingestão de colina na lactação melhorou o teor de colina no leite.
Múltipla suplementação: Suplementação diária com múltiplos micronutrientes (zinco, vitamina A e folato) durante a gravidez não alterou seu conteúdo no leite materno.
Selênio: Não se encontrou correlação com a ingestão materna.
Ferro: A suplementação de ferro resultou em melhora significativa do hematócrito e dos níveis de receptor de transferrina, mas não teve efeito sobre o status de folato materno ou folato e ferro do leite materno.
Cálcio: Suplementos não tiveram efeito sobre o cálcio do leite materno.
Ovalbumina: A ingestão de ovo na dieta materna aumentou o nível de ovalbumina no leite humano.
Proteína: A redução da ingestão de proteínas foi associada à diminuição nitrogênio não proteico e conteúdo total de aminoácidos livres no leite materno. A redução da proteína dietética não afetou a quantidade de leite humano, nem a quantidade de proteína conteúdo de nitrogênio, aminoácidos ligados a proteínas e lactoferrina.
Tirosina: A tirosina oral não teve efeito sobre o conteúdo total de tirosina no leite.

Gostou de saber sobre a alimentação da mãe que amamenta? Conta pra gente nos comentários e aproveita pra dar uma olhadinha nos nossos outros posts sobre alimentação (:

Dra Kelly Marques Oliveira | CRM 145039