Gestação Saudável

Gestação saudável

No primeiro trimestre da gestação, o corpo sofre grandes mudanças físicas e hormonais para gerar e nutrir uma nova vida. Uma dessas mudanças é o aumento dos níveis de progesterona, conhecido pelo cansaço, dor nas mamas, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Em
média, 30% a 50% das gestantes sofrem com enjoo matinal e 90% com cansaço. A progesterona é produzida pelo corpo lúteo presente no ovário, até que a placenta esteja formada e consiga produzir a progesterona e demais substâncias necessárias ao desenvolvimento do
bebê.

De forma geral, dormir com a cabeceira elevada, ingerir alimentos secos, beber um copo de água gelada 1 hora antes da refeição e fracionar a alimentação em 6 refeições ao longo do dia ajudam a aliviar os sintomas. Medicações podem ser utilizadas para ajudar neste período,
sempre sob a supervisão do obstetra. Outros sintomas comuns do início da gravidez são fraqueza, dor em baixo ventre e sono, muito sono. É esperado que no início do segundo trimestre haja uma grande melhora do sintomas.

O segredo que todas buscam em garantir uma gestação saudável está na alimentação balanceada. Assim, previne problemas frequentes da gravidez como a anemia e também um ganho de peso adequado. Profissionais da área da nutrição tem se especializado cada vez mais na dieta ideal para a gestante, de acordo com o perfil e com a presença ou não de doenças de cada uma.

Outra modalidade de grande importância é a fisioterapia pélvica e está indicada para todas gestantes, pois minimizam os desconfortos causados pela gestação. Na fisioterapia são trabalhados os músculos do assoalho pélvico, que fazem sustentação para o peso do bebê, preparam o períneo e reduzem a incidência de traumas durante o parto.

Vamos acabar de vez com o mito que atividade física pode prejudicar a gestação. O Ministério da Saúde deixa claro que atividades físicas de baixa intensidade são benéficas para a gestante e para o bebê, pois além de tudo, ajudam a fortalecer a musculatura da pelve e preparar o corpo para gestação e parto. Se você praticava exercícios físicos, pode manter a sua rotina.

Agora, se você era sedentária, recomenda-se a prática de exercícios leves como caminhada e hidroginástica. Atividades físicas de alta performance ou muito intensas são contraindicadas devido ao risco de acidentes. O importante é você aproveitar cada momento da sua gestação de forma equilibrada e leve, não se cobre demais e faça o possível para proporcionar o melhor para você e bebê!

Dra. Stephani Ruschi

6 Formas de incentivar o consumo de Frutas

6 Formas de incentivar o consumo de Frutas

Muitas crianças acabam recusando alguns alimentos e na lista de itens excluídos o mais comum são as frutas.

Para ajudar na missão, de incluir esses alimentos para os pequenos trouxe algumas formas diferentes de oferecer frutas para seu filho.
Vem ver:

1- Incentivo da Família

Mesmo que seu filho não esteja aceitando frutas. É possível que ele se sinta incentivado a provar algo, vendo pais e irmãos degustando também.

2- Exploração

Deixe que a criança explore, amasse, mastigue, brinque com a fruta, assim ela vai criando uma proximidade.

3- Saladinha

A boa e velha salada de frutas é uma ótima opção. Pique frutas da estação e sirva é uma Delícia!

4- Formatos variados

Use cortadores de biscoitos para moldar as frutas em formas divertidos, como coração, estrelas e bonequinhos ou um boleador para fazer bolinhas de melancia, melão e mamão. Dica: sirva-as em casquinhas de sorvete para ficar ainda mais divertido!

5- Congele

Congelar frutas pode ser uma opção diferente e deliciosa! Minha recomendação são uvas congeladas, são simples e perfeitas para a fase em que os dentinhos estão caindo. Não se esqueça de optar sempre pelas uvas sem semente e mais doces.

6- Vamos as compras!

Quando for comprar as frutas leve seu filho e peça ajuda para escolher as frutas que irão levar para casa. Incentive-o a tocá-las e cheirá-las.

Gostou de saber 6 formas de como incentivar o consumo de frutas nos seus filhos?

Dra Kelly Marques Oliveira | CRM 145039

A ciência do sono

A ciência do sono

No sono, nós seres humanos experimentamos relaxamento, atividade motora reduzida e reduzimos nossa resposta aos estímulos externos.

Essas características fazem do sono um estado complexo mas importante, com uma série de funções e é crucial para o bom funcionamento do nosso organismo.

Dormir bem nos ajuda a ter equilíbrio psíquico, emocional e em nosso metabolismo, bem como reestabelece a energia para as atividades do dia a dia.

O adormecer depende de três fatores:

  • O processo homeostático (acúmulo da substância adenosina a partir do gasto energético durante o dia)
  • O processo circadiano (ciclo da melatonina e outros hormônios que são liberados ciclicamente)
  • O comportamento (a forma como o indivíduo lida com a sensação de sono e as associações ambientais).

Os primeiros dois fatores são biológicos, comuns a todos as pessoas, mas com diferenças individuais. O processo circadiano (o nosso relógio interno) está intimamente relacionado com a alternância entre o dia e a noite: o cérebro capta a ausência da luz e produz
um hormônio chamado melatonina, responsável por induzir e manter o sono. Os níveis da melatonina no sangue começam a aumentar entre 1 e 3 horas antes do horário normal do sono e têm seu pico durante a madrugada.

A dinâmica do sono passa por diversas transformações ao longo do desenvolvimento e amadurecimento do cérebro. A necessidade de horas de sono, por exemplo, reduz conforme envelhecemos; enquanto uma criança de um ano dorme em média 14 horas ao longo do dia, o
adulto dorme de 6 a 8.

Durante o primeiro ano de vida ocorrem mudanças marcantes nas características do sono. Para o recém-nascido o ritmo circadiano ainda não foi estabelecido, e o relógio biológico funciona com ciclos mais curtos, com uma média de 4h de duração. Isso explica porque eles acordam de 2 a 3x durante a madrugada. Por volta do 3º mês de vida o ciclo circadiano começa a se estabelecer, o lactente passa a associar o sono com o escuro e começa a concentrar maior quantidade de sono no período da noite.

O sono é divido fisiologicamente em diferentes fases, considerando o padrão das ondas cerebrais, os movimentos musculares e os movimentos dos olhos. Dois grandes estágios compõe o sono: REM e não REM (NREM). De modo geral o sono NREM é aquele mais profundo, quando o corpo está mais relaxado e é mais difícil despertar. O sono REM é quando acontece uma atividade dos músculos e dos olhos mais intensa, é uma fase de sono mais superficial, onde ocorrem os sonhos e é mais fácil despertar.

Essas fases acontecem em ciclos, em uma noite de sono com duração de 8h, temos em média 4 ciclos. O adulto começa com o sono NREM e por fim chega ao sono REM. No fim de cada ciclo, que tem duração aproximada de 90 a 120 minutos, ocorre um breve despertar, que usualmente não é lembrado no dia seguinte.

Para os bebês as fases do sono ocorrem de modo diferente. Os ciclos do sono duram menos tempo (em média 60 minutos) e existe maior quantidade de sono REM (o sono mais leve e de fácil despertar), por isso os despertares são mais frequentes nessa faixa etária. Com um ano de vida a arquitetura do sono se assemelha mais à do adulto, despertares breves após o ciclo do sono (90 a 120 minutos) seguem ocorrendo, mas a criança normalmente volta a dormir sem a necessidade de intervenção externa.

A importância de ensinarmos às crianças bons hábitos e boas associações do sono – aprender a adormecer sem nenhum tipo de estímulo (mamadeira, balanço do carro e etc.) é exatamente essa: possibilita que eles sejam capazes de voltar a dormir sozinhos quando despertarem entre um ciclo e outro na madrugada.

Entender como funcionam o processo do adormecer e o sono é fundamental para avaliarmos nossos próprios padrões e, a partir disso, construir estratégias para promover uma melhor qualidade do sono. Afinal, dormir bem significa equilíbrio e saúde mental e física – tanto em curto quanto em longo prazo.

Confere aqui alguns outros posts sobre o sono, mamãe!

Dra. Ana Carolina Macedo | Neurologista Infantil

Como o leite vai do peito para a boca?

Como o leite vai do peito para a boca?

Oi mamãe!

Nesse artigo vamos te explicar como o leite vai do peito para a boca.

Entender como esse processo funciona te trará conhecimento e segurança para trilhar esse caminho com seu bebê!

Primeiro vamos entender como funciona a produção de leite materno. É durante a gravidez que a glândula mamária se desenvolve por completo.

Para essa preparação o estrógeno e a progesterona são peças chaves, esse processo é a fase I da lactogênese.

Mas durante a gravidez esses hormônios são inibidos, Isso porque a produção de leite e os hormônios da gravidez trabalham de forma oposta, ou seja, para um ser liberado o outro tem que diminuir.

Quando o bebê nasce e a placenta sai, ocorre uma queda significativa da progesterona (hormônio produzido na gravidez) e um aumento da prolactina (hormônio responsável pela produção de leite), dá-se início a lactogênese II e a produção de leite.

Outro hormônio muito importante para a amamentação é a ocitocina, ele é liberado durante a sucção do bebê. É o responsável pela ejeção do leite materno,  sensação de prazer e também  pela contração  uterina, ajudando o útero a voltar a seu tamanho. Por isso algumas mulheres relatam cólicas nos primeiros dias da amamentação.

Parece uma orquestra, onde tudo tem seu tempo e seu compasso!

Entre o 3º a 5º dia ocorre a apojadura (descida do leite), essa fase é conhecida como galactopoese ou lactogênese III, agora a produção de leite não depende dos hormônios, mas sim da sucção do bebê.

Se houver demanda (bebê mamando), haverá produção, por isso é tão importante a livre demanda, nada mais é que ofertar o seio sempre que o bebê tiver fome e solicitar.

A partir daqui a manutenção da amamentação irá depender de boas mamadas, para isso é de extrema impotência que você mamãe, saiba reconhecer uma boa mamada e realizar uma pega correta

Um beijo,

Roberta Colares

O Binômio mãe-bebê

O binômio mãe-bebê

Olá mamães, hoje vamos falar de um assunto muito gostoso e importante, que é o binômio mãe-bebê.

Nesse artigo vou te falar o que é o binômio mãe-bebê, e como tudo gira em torno disso (ou deveria).

Talvez você esteja um pouco perdida, mas eu vou explicar:

Binômio mãe-bebê é aquele vínculo da mãe com o bebê, a necessidade de estar junto, de ser um só mesmo após o nascimento. Entender esse binômio é entender a necessidade mútua dos dois de estarem juntos, um dependendo do outro, tanto a mãe quanto o bebê.

Inclusive quando falamos de exterogestação falamos também desse binômio, o bebê está gestando fora do útero, e nesse momento ele precisa mais do que tudo da mãe, pois esse vínculo deve ser inquebrável, e é na mãe que ele encontra conforto, dependendo totalmente dela.

E nesse momento é importante deixar claro que mãe e bebê devem ficar JUNTOS, a mãe tem essa necessidade de cuidar do seu bebê, de saber que ele está bem, e é importante falar sobre isso com a sua rede de apoio.

A chegada do bebê sempre é muito animada, o bebê é muito esperado, mas a família e amigos devem entender que principalmente no início o bebê deve ficar com a mãe.

Não tire o bebê da mãe, deixe eles fortalecerem esse vínculo, essa relação é direito da mãe e de seu filho.

Bem como a rede de apoio deve empoderar e respeitar essa relação, e se a mamãe pedir, ajudar com os cuidados do bebê.

“Mas Gaby, como vamos empoderar uma relação?”

É muito simples, como por exemplo deixar a comida pronta para a mamãe poder ficar com o bebê, deixar petiscos para as horas de amamentar assim como uma água, coisas simples que facilitam o dia a dia para a mamãe.

E quando ela estiver cansada, oferecer ajuda para cuidar do bebê para ela descansar, lembrando que autocuidado é muito importante.

Vale ressaltar que esse vínculo não é formado apenas com a mãe biológica, mas também com os tutores da criança, em casos de adoção por exemplo.

O bebê necessita desse vínculo com a pessoa mais próxima dele.

Então quero deixar claro nesse artigo que o objetivo foi dizer DEIXE A MÃE E O BEBÊ JUNTOS!

É uma necessidade mútua, e essa relação só tem a acrescentar.

Não é atoa que corremos para o colo da mamãe quando precisamos de consolo!

Bebês que comem alimentos sólidos mais cedo dormem melhor?

Bebês que comem alimentos sólidos mais cedo dormem melhor?

Imagina um bebezinho de 3 meses, que está começando a sair do útero (lembra da exterogestação?) percebendo o mundo ao seu redor, começa a firmar o pescoço, mas está bem longe de sentar sozinho ou rolar. Começa a perceber objetos, mas ainda não consegue pegá-los…Será que ele está pronto para comer comida sólida? Aquele velho ditado de “no meu tempo”eu dava papinha nessa idade e os bebês dormiam melhor, ou ficavam muito bem, obrigada. Será verdade?

Introdução alimentar aos 3 meses de vida?

Um estudo recente publicado pelo periódico JAMA Pediatrics trouxe uma abordagem diferente daquela endossada por autoridades mundiais a respeito da introdução alimentar. O estudo foi realizado por pesquisadores das universidades King´s College e Saint George em Londres. Nesse estudo, foram identificadas melhorias no sono do bebê quando a introdução alimentar foi feita aos 3 meses de idade, em contrapartida com o preconizado pela Organização Mundial da Saúde, aos 6 meses de vida.

Esse estudo teve uma repercussão enorme, pois mexe com um ponto crítico na vida da família: o sono. Bebês pequenos tendem a acordar várias vezes a noite para se alimentar, e isso é considerado normal e fisiológico, porém algumas dificuldades maiores do sono estão associadas muito mais a associações de sono como mamar no peito para dormir ou o balanço ou colo do que a introdução alimentar precoce propriamente dita. Apesar do estudo ter concluído que a introdução alimentar de sólidos antes dos 6 meses contribuiu para uma melhor duração de sono e redução nos despertares, essa diferença foi muito pequena.

O estudo foi realizado no Reino Unido, com 1303 criança e divididos em 2 grupos randomizados, onde um grupo recebeu aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, e o outro grupo iniciou a introdução de alimentos sólidos aos 3 meses de vida, além do aleitamento materno.
A partir desse cenário, o comparativo de sono foi realizado através de entrevistas online. O grupo que teve a introdução alimentar antecipada obteve uma média de 7 minutos a mais de sono por noite, com um máximo de 16 minutos a mais de sono comparado ao grupo de bebês que se beneficiaram da amamentação exclusiva. O número de despertares noturnos no grupo com introdução alimentar antecipada foi 9% menor em relação grupo de introdução alimentar aos 6 meses, bem como a percepção de problemas relacionados ao sono.

Então, a introdução alimentar antecipada é benéfica ao bebê?

Vamos analisar o estudo de forma crítica e com o que temos de recomendação hoje? Primeiro observe o que o estudo apontou de melhora. Foram apenas 7 minutos de sono observados por noite de sono, com o máximo de 16 minutos. Além disso a melhora dos despertares foi de 9%.

Apesar do estudo alegar que a diferença estatística é grande, e que essa “melhora do sono” permaneceu ao longo dos meses, será que isso não está muito mais relacionado aos hábitos de sono do que a introdução alimentar propriamente dita? Além disso, o índice de “desistência” no grupo de introdução alimentar precoce foi mais da metade, com a alegação de que o período de dar os alimentos alergênicos até os 6 meses era muito pequeno.

A melhora de sono de 7 minutos parece tão pequena né?

Vamos olhar então para o  desenvolvimento do bebê!

Um bebê de 3 meses está num ponto crucial de seu desenvolvimento: ele já firma bem o pescoço, começa a enxergar melhor, e perceber o mundo ao seu redor.  Ele acaba de se perceber fora da barriga da mãe. A fase das cólicas acabaram de cessar, e seu sistema digestório acabou de se habituar com o leite materno (ou fórmula). Seu comportamento é explorador. Começa a querer dar tapinhas nos brinquedos, mas ainda não consegue pegá-los com firmeza. Mas será que esse bebê está pronto para comer?

O bebê de 6 meses é bem diferente. É um bebê que já senta sozinho sem apoio, ou praticamente sozinho. Ele estende os braços para pegar os objetos, pega-os com firmeza, e passa de uma mão à outra. A gengiva está bem firme e já explorou bem a boca, descobrindo as mãos e os pés, e leva tudo à boca, freneticamente. Ele olha os pais comendo e parece interessado, e até tenta pegar o que está ao seu alcance. Esse bebê já consegue comer?

Ao introduzir alimentos sólidos ao bebê dizemos que é o início da alimentação complementar. O alimento sólido é o complemento do peito e não o contrário. O leite materno é o alimento mais perfeito que existe e tudo que iremos introduzir, será inferior ao leite materno, e não superior, além de corrermos o risco de ser inadequado a um bebê tão pequeno.

E pensando ainda nos Guidelines que falam a respeito da introdução alimentar….

 “Pratique aleitamento materno exclusivo do nascimento até o sexto mês de vida da criança, e então introduza a alimentação complementar a partir do 6º mês, e continue amamentando.” Organização Mundial da Saúde

 “Não há evidências de que exista alguma vantagem na introdução precoce (antes dos seis meses) de outros alimentos que não o leite humano na dieta da criança. Por outro lado, os relatos de que essa prática possa ser prejudicial são abundantes.” Sociedade Brasileira de Pediatria

“O Comite considera que o aleitamento materno exclusivo em torno dos 6 meses é um alvo desejável. Para todas crianças, a consideração das suas necessidades nutricionais, desenvolvimento de habilidades, e associações entre o tempo de introdução da alimentação complementar e avaliação da saúde mais tardiamente, recomenda que a introdução alimentar seja feita não antes de 17 semanas e também não após as 26 semanas de vida.” Comitê Europeu de Nutrição, Hepatologia e Gastroenterologia pediátrica

E os inúmeros benefícios do leite materno? 

Vamos relembrar os benefícios que o leite materno proporciona ao bebê. O leite reduz em 13% a chance de mortalidade infantil até os 5 anos de idade, evita infecções respiratórias, diarréias, diminui o risco de alergias, colesterol alto, diabetes, hipertensão, obesidade no futuro, o que contribui para uma melhor nutrição. O leite materno é completo, rico em nutrientes e promove a nutrição completa do bebê. Através dele a mãe passa para o bebê diversos anticorpos que o protegem contra inúmeras doenças!

A amamentação é um momento único entre mãe e bebê, é um ato puro de amor

aleitamento materno acontece numa fase única da vida. E como toda fase, uma hora irá acabar. Então curta esse momento com o seu bebê ao máximo e proporcione a ele todos os benefícios que o seu leite pode trazer. Isso faz com que tudo pareça pequeno, inclusive os minutos a mais de sono.

Um bjo

Dra. Kelly Marques Oliveira | CRM 145039

Como se preparar para o parto

Como se preparar para o parto

A verdade é que esse tema, traz um friozinho na barriga não é mesmo? Nós acreditamos no poder do conhecimento, por isso hoje vamos dar algumas dicas de como se preparar para o parto.

Assim você vai se sentir mais segura e curtir esse momento tão especial que é conhecer seu bebezinho.

O parto é um momento mágico, único e muito esperado pelos papais. Afinal vocês irão conhecer o amor mais puro e verdadeiro de toda a sua vida!

A partir da 37ª semana de gestação o bebê já pode nascer, o seu corpo te dará sinais de que esse momento está se aproximando. 

É importante que a essa altura você já tenha escolhido o tipo de parto que deseja. Se caso ainda não decidiu, temos um artigo falando sobre os tipos de partos, você pode conferir clicando aqui.

Os primeiros sinais que você vai sentir são:

  1. O bebê vai se encaixar: Você pode sentir um desconforto na parte inferior da pelve, como uma queimação, e até mesmo um desconforto nas costas, nos ossos da bacia.
  2. Perda do tampão mucoso: Algumas mulheres relatam sua saída dias antes do início das contrações, outras apenas algumas horas antes.
  3. Contrações uterinas regulares: Elas são diferentes das contrações de treinamento, que você sentiu durante toda gravidez. São contrações intensas, regulares e próximas. Anote os horários para saber o intervalo de uma para outra.

Caso você opte por um parto normal, você pode contratar uma doula para te auxiliar nesse processo.

Se você optou por uma cesárea, pode esperar sentir esses sinais também. Assim terá certeza que seu bebê está pronto para vir ao mundo. Mas lembre-se que a saúde e bem estar de vocês dois deve sempre estar em primeiro lugar, por isso converse com seu obstetra sobre esta possibilidade.

Aqui vão algumas dicas para te ajudar:

  • Converse com seu obstetra sobre sua escolha de parto e registre no seu plano de parto. 
  • Prepare sua mala e do bebê pelo menos duas semanas antes. Fazer uma lista vai ajudar a não esquecer nada.
  • Converse com seu marido e familiares sobre as visitas e quem você deseja ter como acompanhante. 
  • Conheça a maternidade antes do bebê nascer.
  • Se caso não tiver rede de apoio, cozinhe e congele as principais refeições de pelo menos uma semana. Isso vai te ajudar muito.
  • Passe em consulta pediátrica de pré-natal, para escolher o pediatra.
  • Faça um bom curso de pré-natal, ele vai te ajudar a se preparar para a chegada do seu bebê.
  • Procure uma boa consultora de amamentação. 90% das mulheres têm problemas com a amamentação. Não espere sentir dor para procurar ajuda.

Por fim, mas não menos importante, confie em você no seu corpo e no seu instinto materno!

Uma boa hora para você mãezinha!

Com carinho,

Equipe Bric Saúde

Escolhendo a maternidade para o parto

Escolhendo a maternidade para o parto

Sem dúvidas este é um assunto pra lá de importante! Escolher o ambiente onde seu bebê irá vir ao mundo requer certo cuidado.

Afinal esse é um momento que esperamos que tudo ocorra dentro do planejado.

Por isso  estamos aqui, para te ajudar nesta escolha!

De início faça uma lista com as opções das maternidades que conhece, em seguida liste os pós e contra de todas. Verifique junto ao convênio se há cobertura para as suas escolhas.

Não esqueça de levar em consideração a distância, localização e indicações. 

Um ponto importantíssimo é saber se seu obstetra realiza o parto no estabelecimento escolhido, se ele pode levar equipe própria ou se será a do local. Não esqueça de confirmar se ele passará nas visitas e ficará responsável pela sua alta.

Ao final do 2º trimestre, agende as visitas nas maternidades escolhidas. Veja as acomodações, horários de visitas, salas de parto (banheira, se optar por parto na água) e o alojamento.

 Atualmente é recomendado pelo Ministério da Saúde (MS), que a mãe e o bebê sadio, permaneçam juntos desde o nascimento até a alta. 

Verifique também a existência de UTI NEO. Claro que não queremos fazer uso, mas se for necessário é importante que o hospital disponibilize.

E por fim, mas não menos importante, converse com as mãezinhas que já tiveram bebê na mesma maternidade escolhida. Eu sei que cada experiência é única, mas você vai poder ter noção do tipo de atendimento que é prestado.

Agora que você já leu nosso artigo escolhendo a maternidade para o parto, não deixe de visitar nosso blog para ler mais a respeito deste e de outros temas importantes para sua gravidez se tornar mais simples e feliz.

Esperamos ter te ajudado nessa grande escolha!

A Equipe Bric te deseja uma boa hora!

Violência obstétrica: saiba mais

Violência obstétrica: saiba mais

Hoje vamos falar de um assunto um pouco delicado, que nenhuma mãezinha deveria passar. Mas infelizmente isso ainda acontece.

Aqui na Bric acreditamos no poder do conhecimento, ele te empodera e te dá formas de se proteger. Para que você não se torne uma  vítima!

A violência obstétrica significa os diversos tipos de agressão a  gestantes, seja no pré-natal, no parto ou pós-parto, e no atendimento de casos de abortamento.

Quais os tipos de violência obstétrica?

  • Violência por negligência: Negar atendimento ou impor dificuldades para que a gestante receba os serviços que são seus por direito;
  • Violência física;
  • Violência verbal;
  • Violência psicológica;
  • Violência obstétrica em casos de abortamento.

Existem casos que a gestante não denuncia, a violência, aguentando as consequências sozinha.

Estudos recentes revelam a violência doméstica mais acentuadas a mulheres negras em comparação a mulheres brancas.

Quem costuma praticar violência doméstica:

  • Médico (Obstetra);
  • Enfermeiro;
  • Anestesistas;
  • Técnicos (as) de Enfermagem;
  • Recepcionistas / Administração do hospital

O direito ao acesso à saúde, estendido a todos cidadãos, é garantido pela Constituição Federal de 1988.

Seção II, Artigo 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”

Não deixe de procurar ajuda em caso de algum problema, seja ela jurídica, psicológica ou de pessoas próximas, pois, neste momento o apoio social é de extrema importância.

Esperamos que tenha gostado do nosso post violência obstétrica: saiba mais, e que ele tenha te ajudado a entender melhor sobre este delicado assunto, mas necessário de ser debatido. 

Nós, da Bric saúde, queremos que as mamães tenham a melhor e mais tranquila gestação possível. Contem com a gente através de nossos médicos capacitados e humanizados, e também do nosso incrível conteúdo disponível para te ajudar nesse momento especial.

Visite o Instagram, e blog que são os lugares onde postamos dicas e materiais necessários para você gravidinha linda, todos os dias.

Um beijo,

Equipe Bric Saúde.

Preciso comer por dois: verdade ou mito?

Preciso comer por dois: verdade ou mito?

Olá mamães

Hoje viemos falar de um tema que gera dúvidas em boa parte das mamães, que se perguntam: preciso comer por dois: verdade ou mito?

E como sempre, estamos aqui para te orientar e tornar sua gravidez mais linda e feliz! Vamos lá

A gestantes não devem comer por 2, isto é um mito, pois podem ganhar peso no decorrer na gestação.

O que pode e tem que ser feito é acrescentar alimentos saudáveis como frutas, verduras, legumes, cereais, grãos, leguminosas a partir do 2º trimestre de maneira controlada.

As mulheres grávidas devem investir em uma alimentação natural, prezando por uma maior variedade de alimentos.

O período gestacional, envolve controle na alimentação, inserindo alimentos saudáveis e deve-se evitar os embutidos e processados.

Se você está com o peso dentro do IMC recomendável, não é necessário o aumento de calorias a mais no primeiro trimestre.

Você pode aumentar um pouco as calorias no 2º e 3º trimestre de gestação com moderação, para que não aumentar seu peso além do necessário.

Se o seu peso está acima ou abaixo do IMC, você precisa conversar com seu médico ou com um nutricionista.

O IMC a partir de 30 é considerado obesidade para qualquer faixa etária, pois como sabemos o excesso de peso eleva o risco de doenças crônicas (como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer).

A seguir, preparamos algumas dicas de como evitar o excesso de alimentos na sua dieta.

 – Prefira alimentos integrais, eles saciam melhor a fome e contribuem para o bom funcionamento do intestino;

 – Diminua os alimentos ricos em açúcar e gorduras, pois possuem um déficit de nutrientes e ricos em calorias;

 – Aumente a ingestão de água;

 – Distribua os horários de alimentação a cada 3 horas;

 – Mastigue muito bem os alimentos;

 – Reserve um horário para se alimentar.

Espero que tenha gostado do artigo, e que ele tenha te ajudado, aproveitando, você também pode ler sobre introdução alimentar para o bebê clicando aqui.

Um beijo mamãe,

Equipe Bric